Há no ar uma constante inquietação, como se fossemos explodir de dentro para fora.
Os valores morais parecem exterminados.
Há como uma fuga, uma invigilância quanto ao interior e uma busca por satisfação no exterior.
Sentimos as grandes mudanças que se aproximam.
Buscamos esquecer os problemas ao invés de enfrentá-los, deixando para o amanhã ações urgentes.
A noite virá como um ladrão.
A questão não será resolver os problemas climáticos, o ódio injustificável, a intolerância desenfreada ou as guerras que se aproximam.
A questão será mudar internamente.
Mas o tempo, agora, é curto.
Já se passaram vinte séculos, desde a descida do Grande Pastor.
E as mudanças foram se realizando.
Embora tenhamos alcançado outros mundos, faz-se mister buscar o escuro mundo de nossa alma e encará-lo.
Façamos o que for possível, mas façamos.
Questionados sobre as grandes transformações podemos dizer, ou melhor, repetir, o que vem sendo dito em várias épocas e por muitos: a mudança virá.
Questionemo-nos sobre nossas atitudes e, mais ainda, sobre nossos pensamentos.
E descobriremos que a angelitude ainda está mais distante do que supomos.
Nada de estranhável, pois como dissemos, evitamos olhar para dentro, com medo de realizar mudanças, hipnotizados pelo comodismo e pela indiferença que se acentua com a vida moderna.
Desejamos um bom combate nesta nova era que se aproxima.
E muito em breve, queiramos ou não, estaremos diante de nós mesmos, para acertarmos o que vínhamos postergando há muito tempo.
Votos de paz no coração e nas mentes de cada um de nós, pois a paz no mundo dependerá da paz de cada um.
Antônio, 29 de outubro de 2010 - Pelotas-RS
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