EDITORIAL
Devido ao número assustador de casos de mortes na rede de saúde pública do Brasil, por falta ou demora no atendimento, resolvemos opinar sobre tais crimes.
O Sistema Cosmos, normalmente, não tece comentários sobre tais assuntos, mas a falta de respeito ao ser humano chegou a extremos.
Nas últimas semanas, casos de mortes por não atendimento geraram revoltas nas famílias enlutadas a na população brasileira.
Culpa de todos nós, do governo brasileiro, dos municípios e das pessoas que trabalham no setor de saúde. Não há leitos e algumas vezes os profissionais se recusam a atender. Estamos chegando a uma situação extrema. É um caos urbano. A guerra também é um caos. Talvez fosse até melhor atender como se houvesse uma guerra, onde os feridos são tratados até na própria rua de chão batido, mas são tratados.
Deixar morrer é crime e os responsáveis, sejam quais forem, deveriam ser tratados como grandes equivocados. O governo indiretamente deixa morrer e assume o risco, ao não destinar dinheiro suficiente para a saúde. Saúde? Não. A saúde está doente, assim como a justiça, que no Brasil e no mundo nem sempre é justa. E nem poderia ser de outra forma. Não somos Deus. Mas a realidade poderia ser diferente,
Que mundo é esse onde o médico mata, a justiça comete injustiça e o policial comete crime?
O crime se tornou tão banal que que até o cidadão comum o pratica diariamente, como nos casos de morte no trânsito, onde motoristas dirigem embriagados e perigosamente.
Velhos morrem nas filas do SUS e crianças, que não tiveram a oportunidade de nascer, transformam as barrigas das mães, local da sagrada benção do aconchego antes do nascimento, em cemitérios anônimos.
Repudiamos o mal que faz sofrer, desde o corte que causa dor à planta aos sofrimentos inenarráveis dos seres humanos.
Esta é a opinião do Sistema Cosmos.
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